A arte ao serviço da criança


MOYA KIDS MUSIC FESTIVAL

A partir deste ano, a Associação Academia de Sonhos vai realizar sempre no Dia Internacional da Criança um Festival Internacional Para Crianças, onde irão participar talentos de vários países do mundo.

Seguindo Sonhos Vol.1

Finalmente em Moçambique já há música para crianças nas festas, programas de rádio, na tv e em casa de todos que sentiram falta de canções com letras apropriadas para crianças e adolescentes.

Suspendido desde 2013

A "Academia de Sonhos", único programa de promoção dos Direitos da Criança, de talentos infanto-juvenis e de acções de solidariedade com crianças desfavorecidas, continua suspendido.

Suspendido desde 2013

Continua suspendido na Televisão Pública o programa de Tele-Escolinha, que ensinava os mais pequenos com muitos desenhos, animações e música.

Aprender Anima

Em produção um novo programa de desenhos animados para aprender e se divertir.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Educação e Inclusão - Debates Públicos

Organizada pelo Movimento de Educação Para Todos e seus parceiros realizou-se no mês de Maio do ano em curso, a Semana de Acção Global de Educação Para Todos, com o tema "Educação e Inclusão".

O lema da campanha deste ano "Os mesmos Direitos, as mesmas oportunidades. Educação inclusíva para as Crianças com Deficiência" foi instituído mundialmente em reconhecimento das muitas barreiras que, em particular, crianças com deficiência enfrentam no acesso à educação e ao ensino.

O acesso à educação é um dos pilares para a integração do cidadão na sociedade. Por conseguinte, o acesso à educação deve ser garantido a todos, sem nenhum tipo de discriminação.

A Associação "Academia de Sonhos" com seu programa "KidzNewz" apoiou esta causa com a produção de uma música e a realização e transmissão televisiva de 2 debates "Aqui Falamos Nós" na Escola Sec. Francisco Manyanga em Maputo e na Casa do Gaiato na Massaca, Distrito de Boane.

Publicamos no nosso canal no youtube os vídeos dos 2 debates realizados no âmbito da Semana de Acção Global de Educação Para Todos.



Link para os vídeos dos debates

Educação e Inclusão

Organizada pelo Movimento de Educação Para Todos e seus parceiros realizou-se no mês de Maio do ano em curso, a Semana de Acção Global de Educação Para Todos, com o tema "Educação e Inclusão".

O lema da campanha deste ano "Os mesmos Direitos, as mesmas oportunidades. Educação inclusíva para as Crianças com Deficiência" foi instituído mundialmente em reconhecimento das muitas barreiras que, em particular, crianças com deficiência enfrentam no acesso à educação e ao ensino.

O acesso à educação é um dos pilares para a integração do cidadão na sociedade. Por conseguinte, o acesso à educação deve ser garantido a todos, sem nenhum tipo de discriminação.

A Associação "Academia de Sonhos" com seu programa "KidzNewz" apoiou esta causa com a produção de uma música e a realização e transmissão televisiva de 2 debates "Aqui Falamos Nós" na Escola Sec. Francisco Manyanga em Maputo e na Casa do Gaiato na Massaca, Distrito de Boane.

Publicamos no nosso canal no youtube o nosso vídeo da cobertura da Semana de Acção Global de Educação Para Todos.

 Link para os vídeos



Sobre o Programa "KidzNewz"

Confrontados com o cenário actual do nosso país em que acções de abuso, tráfico e violação da Criança têm vindo a ganhar destaque, surge a necessidade de a camada infanto-juvenil ser melhor informada sobre as questões que à afecta. Com este objectivo, o noticiário semanal KIDZ NEWZ pretende informar de uma forma mais compreensível (de criança para criança) sobre a actual situação da Criança no nosso país. O KIDZ NEWZ será também uma plataforma em que as organizações da sociedade civil poderão expôr informações sobre suas iniciativas em prol da Criança para uma melhor visibilidade das suas actividades. Sob o lema "Criança Informada Dificilmente Murchará" o KIDZ NEWZ pretende dinamizar e decentralizar a transmissão de informação virada à Criança.  


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dia Internacional de Nelson Mandela

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

Algo muito importante que Mandela nos ensinou, não apenas com estas palavras mas com toda sua dedicação ao serviço da humanidade na resolução de conflitos, relações entre raças, promoção e protecção dos direitos humanos, reconciliação, igualdade entre os sexos e os direitos das crianças e de outros grupos vulneráveis.

Muitas pessoas pensam que se sentem ódio, não é culpa delas nem há nada que possam fazer. E que se sentem amor, também é algo natural, divino, mágico, involuntário, que elas não têm nada a ver com esse belo sentimento. Mas Mandela estava certo. Ninguém nasce odiando nem amando. Ódio e amor se aprende.

Me marcou perceber que Mandela não olhava para a cor da minha pele, mas para minha cara, quando disse: “Nós podemos mudar o mundo e torná-lo um lugar melhor. Está em nossas mãos fazer a diferença”.

Durante os 6 anos depois que trabalhei com as crianças na promoção dos seus direitos, do seu talento e na sua capacitação de contribuir para criar um mundo melhor, encontrei mais pessoas a semear ódio, intolerância e discriminação de que pessoas que ensinam amar. Representantes do Governo, directores da Televisão Pública, funcionãrios da UNICEF, empresários de renome, não pessoas nas suas lutas pela sobrevivência.

Quem então vai ensinar as nossas crianças os valores do amor, da tolerância e da solidariedade se não as pessoas que tem este poder?

A melhor forma de agradecer Nelson Mandela pelo seu trabalho é agir e inspirar a mudança. 

Tio Roland


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Liberdade de Pensamento


No dia 14 de Julho é comemorado em todo o mundo o Dia da Liberdade de Pensamento.

"Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras". Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigo 19

Juntos somos mais forte do que os inimigos da educação. Somos mais fortes do que o medo, o ódio, a intolerância, a censura, a discriminação, a violência e a pobreza. 


terça-feira, 8 de julho de 2014

Consequências da Guerra



Carlos Serra no Diário De Um Sociólogo recorda-nos as consequências da guerra em Moçambique de 1972 a 1992. «Para reflectirmos sobre o futuro: consequências da guerra em Moçambique de 1976/1992, com dados por mim coligidos em 2002:
• 1 milhão de mortos
• 454.000 crianças de idade inferior aos 15 anos mortas entre 1981 e 1988
• 23% de crianças entre os feridos registados nas unidades sanitárias
• 7.000 crianças deficientes devido às minas entre 1980 e 1993
• 50.000 pessoas amputadas, das quais 7.000 crianças e mulheres
• Dos 92.881 soldados e guerrilheiros desmobilizados (76,3 do exército governamental e 23,7% da Renamo) após o Acordo de Paz de 1992, cerca de 28% tinham menos de 18 anos
• Acima de 250.000 crianças orfãs. As crianças foram submetidas a repetidas experiências traumáticas: ameaças de morte, terror, agressões, processos sistemáticos de desumanização, fome, sede, malnutrição, exploração pelo trabalho, abuso sexual, envolvimento em actos militares. No que toca à sua personalidade, foram verificados os seguintes distúrbios: falta de confiança nos adultos e em si próprias, falta de perspectiva de futuro e/ou perspectiva pessimista, isolamento, depressões, resignação, altos índices de agressividade, perda de sensibilidade, regressão, introversão, fobias diversas, falta de mecanismos adequados para resolução de conflitos, capacidade muito limitada para aceitar frustrações, sintomas neuróticos diversos
• Cerca de 1/3 de crianças morrendo antes dos 5 anos
• 1.000 por cada 10.000 nado-vivos de taxa de mortalidade materna
• 1/3 da população malnutrida
• 2/3 de pobreza absoluta
• Mais de 150 aldeias e localidades destruídas
• Cerca de 4.5 milhões de deslocados internos
• Mais de 1.5 milhões de refugiados no exterior
• Acima de USD 7 biliões de prejuízos para a economia nacional
• Mais de metade da rede rodoviária destruída ou inviabilizada
• Mais de 50% das unidades sanitárias destruídas
• Mais de 1.800 escolas destruídas
• 1.500 lojas rurais destruídas.

O blog do Carlos Serra

Um Presidente humilde




Conhecido pela sua franqueza incomum e e liderança ousada de transformar ideias em ação, o líder de 78 anos José Mujica possui e pratica as mesmas características que muitos líderes mundiais não conseguem imitar. Além de doar a maior parte de seu salário, ele também tem recebido reconhecimento internacional por suas políticas progressistas, personalidade e apresentação simples, o que lhe rendeu uma reputação como "presidente mais humilde do mundo."

Confira aqui citações do presidente uruguaio:



Sobre ser feliz:

"Viva de acordo com a sua forma de pensar. Seja você mesmo e não tente impor seus critérios sobre o resto. Eu não espero que os outros vivam como eu. Quero respeitar a liberdade das pessoas, mas eu defendo a minha liberdade e a coragem de dizer o que se pensa, mesmo que às vezes os outros não compartilham esses pontos de vista. "


Sobre doar 90% do seu salário para a caridade:

"Eu tenho um modo de vida que eu não mudo só porque eu sou um presidente. Eu ganho mais do que eu preciso, mesmo que isso não seja o suficiente para os outros. Para mim, não é sacrifício, é um dever."


Sobre ser chamado de o presidente mais humilde do mundo:

"Eu não sou o presidente mais pobre. Os mais pobres são aqueles que precisam de muito para viver. Meu estilo de vida é uma consequência das minhas feridas. Eu sou o filho da minha história. Houve anos em que eu teria ficado feliz apenas por ter um colchão."


Sobre a redistribuição da riqueza:

"As empresas só querem aumentar os seus lucros; cabe ao governo distribuir o suficiente desses lucros para que os trabalhadores tenham o dinheiro de comprar os bens que produzem. O investimento mais importante que podemos fazer é nos recursos humanos".


Sobre ser humilde no escritório:

"Assim que os políticos começam a subir a escada, de repente, tornam-se reis. Eu não sei como funciona, mas o que eu sei é que repúblicas vieram ao mundo para garantir que ninguém seja maior do que ninguém."


Sobre o fim de conflitos:

 "De longe, parece uma guerra sem uma solução e um longo sacrifício por todo o país. Assim, quando um presidente parece que tenta abrir um caminho para a paz, eu acho que ele merece apoio, porque há um monte de dor, e se eles tentam acertar as contas, a guerra nunca vai acabar. Mas há uma oportunidade. Eu me sentiria egoísta se eu não ajudasse de alguma forma."

"Ajudar não significa intervir. Eu não vou interferir se eu não sou convidado a fazê-lo. Mas se eu puder servir como um intermediário com a minha experiência, vou apoiar o apelo do governo para o diálogo com as forças rebeldes, que também têm os seus problemas, que também têm seus medos. Acho que todos nós, os latino-americanos, têm que ajudar. "



Sobre o aborto e casamento homossexual:

Aplicamos um princípio muito simples: reconhecer os fatos. Aborto é velho como o mundo, a mulher na sua solidão, inevitavelmente tem de enfrentar com este problema. Para nós, a legalização do aborto e os métodos de contracepção, o trabalho psicológico, significam uma maneira de perder menos. Aqui a mulher não vai diretamente a uma clínica para fazer aborto, isto era na época em que era clandestino. Passa pelo psicólogo, depois é bem atendida.

O casamento homossexual, por favor, é mais velho que o mundo. Tivemos Julio Cesar, Alexandre O Grande, por favor. Dizer que é moderno, por favor, é mais antigo do que nós todos. É um dado de realidade objetiva, existe. Para nós, não legalizar seria torturar as pessoas inutilmente.



Sobre o consumo global:

"Nós podemos reciclar quase tudo agora. Se vivêssemos dentro de nossas possibilidades, as 7 bilhões de pessoas no mundo poderiam ter tudo o que precisassem. Política globais deveriam estar se movendo nessa direção. Mas nós pensamos como pessoas e países, não como uma espécie. "


Sobre o materialismo:

 "Nós temos sacrificado os velhos deuses imateriais, e agora estamos ocupando o templo do Deus do Mercado. Ele organiza a nossa economia, nossa política, nossos hábitos, nossas vidas, e ainda nos proporciona taxas e cartões de crédito e nos dá a aparência da felicidade."

"Parece que nós nascemos apenas para consumir e consumir, e quando já não podemos consumir, temos um sentimento de frustração, e sofremos com a pobreza".



Sobre a legalização da maconha:

"Tem sido sempre assim com as mudanças. Em 1913, foi estabelecido o divórcio como um direito para as mulheres no Uruguai. Você sabe o que eles estavam dizendo na época? Que as famílias se dissolveriam. Que isso seria o fim das boas maneiras e da sociedade. Sempre houve uma opinião conservadora e tradicional lá fora, que tem medo de mudança."



Sobre revoluções e revoltas:

"Eu vi algumas nascentes que acabaram se tornando invernos terríveis. Nós, seres humanos somos gregários. Nós não podemos viver sozinhos. Para  que nossa vida seja possível, nós dependemos da sociedade. É uma coisa derrubar um governo ou bloquear as ruas. Mas é um assunto completamente diferente criar e construir uma sociedade melhor, que precisa de organização, disciplina e trabalho a longo prazo. Não vamos confundir os dois, e eu quero deixar claro:.. sinto-me solidário com a energia da juventude, mas eu acho que não vai a lugar nenhum se não se tornarem mais maduros."


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Felije?

Felije?

 Golo e Mcel mostraram na sua mais recente aliança de promoção de analfabetismo que é realmente muito fácil ensinar as crianças falar errado. Basta um comercial passar toda hora na tela, vão imitar.

 Perguntavamos a vossa opinião sobre esta campanha no grupo Novidades da Ilha de Sonhos, o mais representativo grupo dos jovens moçambicanos no facebook, actualmente com mais de 25 mil membros. Aqui o resultado da votação:

Burrice - 70%

Gosto - 30%